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Rock´n Road




São Sebastião do Paraíso está localizada no Suldoeste de Minas Gerais. Destaque no cenário nacional e internacional pela produção de cafés especiais, possui uma geografia privilegiada, com muitas nascentes e cachoeiras.  A Região possui boa estrutura ideal para o turismo com várias áreas de camping e muitos hotéis fazenda, belas pousadas, bons restaurantes,famosos pela culinária mineira.

As estradas do Sul e Sudeste de Minas Gerais encontra-se em boas condições, o que favorece aqueles que gostam de viajar de moto, curtindo belas paisagens e podendo usufruir de locais paradisíacos, principalmente em torno do lago de furnas.

 Como disse um companheiro de estrada: "Deus deu duas asas aos pássaros para voar, ao homem deu duas rodas para rodar".

ENTÃO VAMOS RODAR !

Turvo-2010


Usina Hidrelétrica de Furnas foi a primeira a ser construída pela empresa que dela herdou o nome. Está localizada no curso médio doRio Grande, no trecho denominado "Corredeiras das Furnas", entre os municípios de São Jose da Barra e São João Batista do Gloria, em Minas Gerais. No início da construção pertencia ao município de Passos, e possui uma potência nominal de 1.216 MW (8 X 152 MW).

Sua construção começou em julho de 1958, tendo a primeira unidade entrado em operação em 1963. A construção dessa usina, uma das maiores da América Latina na época, permitiu que se evitasse o colapso energético do País, na década de 60.

O reservatório, um dos maiores do Brsil, com 1.440 km² e 3.500 km de perímetro, banha 34 municípios de Minas Gerais. A operação da Usina de Furnas está certificada pela NBR ISO 9002, desde dezembro de 2000.

Histórico da construção da Usina de Furnas

Origem

Contam as histórias que foi o engenheiro da Cemig Francisco Noronha quem descobriu as Corredeiras das Furnas, quando saiu para pescar a convite da família Mendes Júnior. Era sabido que a Cemig já procurava no Rio Grande um lugar ideal para construir uma usina. Diante de um cânion longo e profundo, o engenheiro, impressionado, tirou fotos, desenhou barragens sobre as mesmas, calculou a profundidade do reservatório e, em Belo Horizonte, apresentou seus estudos ao engenheiro John Reginald Cotrim, então vice-presidente da Cemig e futuro presidente de FURNAS. O diretor técnico de Furnas foi o engenheiro hidráulico Flavio Lyra.

Cotrim verificou pessoalmente o local e chegou à conclusão que estava diante de um potencial que permitiria a construção de uma usina de grande porte para atender os três principais centros socioeconômicos do país:São Paulo, Rio Janeiro e Belo Horizonte, evitando assim o colapso energético que ameaçava o país.

Em 1955, Cotrim passou a integrar a equipe de governo de Jucelino Kubitschek, que em 28 de fevereiro de 1957, assinou o decreto 41.066 e criou uma das maiores obras do seu governo: a Central Elétrica de Furnas, com sede em Passos, Minas Gerais.

Construção

Construir a maior usina hidrelétrica do país na época, com capacidade de gerar uma potência elétrica de 1.216 GW, exigiu a contratação de profissionais estrangeiros, principalmente ingleses, e a importação de  equipamentos da Itália, Suécia, Estados Unidos, Suíça, Canada eJapão, mas também contou com a criatividade dos engenheiros e operários brasileiros que ajudaram na resolução de muitos problemas técnicos de última hora. Os estudos em modelos fisícos reduzidos foram efetuados no Laboratório de hidráulica Saturnino de Brito no Rio de Janeiro comandados pelo engenheiro Theófilo Benedicto Ottoni Netto.

Fábio Carvalho Alves, na época, empregado de uma pequena empreiteira chamada Mendes Júnior, trabalhou no núcleo de argila da barragem da usina e conta que não foram poucos os problemas enfrentados. "Deslocar equipamentos pesando cerca de 30 mil kg em balsas era muito difícil. Lembro do dia em que uma afundou com uma carreta de combustível e tive que usar escafandro sem nunca antes ter mergulhado", lembra.

Fábio, hoje aposentado, vive nas Escarpas do Lago, primeiro e maior empreendimento turístico do Reservatório de Furnas, que aprisionou 21 bilhões de metros cúbicos de água dos rios Grande e Sapucaí. A Mendes Junior, cujo crescimento, em suas próprias palavras, se deve à construção da usina de Furnas, é uma das maiores construtoras do país.

 

Transposição do Rio Piumhi

 

Visando não inundar da cidade de Capitólio, o Rio Pinhui, afluente doRio Grande, teve toda sua bacia (com seus 22 afluentes), juntamente com sua ictiofauna, transposta para a Bacia do Rio São Francisco quando da construção da Usina Hidrelétrica de Furnas. Atualmente, pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos e da Universidade Federal do Rio de Janeiro desenvolvem pesquisas na região.

Águas

A construção de túneis e galerias para desviar o curso dos rios Grande e Sapucaí desafiou a habilidade técnica de engenheiros e exigiu grandes esforços de operários. Muito esforço também foi necessário para convencer os proprietários de terras dos municípios da região a vendê-las para a Empresa, em nome do interesse nacional.

Nem José Cândido Barbosa, um dos primeiros e únicos a negociar com Furnas "sem entrar em demanda", se convenceu fácil de que as águas fossem alagar suas terras, localizadas no município de Guapé. "Eu fiquei desconfiado porque vieram pedir para demarcar minhas terras e só botavam estacas em terra boa. Fiquei com medo que eles quisessem era invadir a terra da gente".

Depois de consultar um advogado, que explicou que as melhores terras geralmente ficam nos vales, finalmente se decidiu. "Pensei… Ah, vou vender esse trem, porque tudo custou meu suor mesmo, não recebi herança de ninguém. Fui lá e vendi". O valor pago pela Empresa ele não lembra, mas garante que os dois cheques que recebeu foram suficientes para comprar a fazenda onde mora hoje, que lhe custou seis milhões de cruzeiros, e revela que ainda sobrou dinheiro.

Houve gente para quem nem o dinheiro oferecido, nem a ameaça de ver tudo ficar debaixo d'água era suficiente para abandonar a terra. A maioria recebeu o valor venal, depositado em juízo pela Empresa.

Dona Clarisse de Souza Rodrigues deu mais trabalho aos advogados de Furnas. Nem mesmo a carta do presidente Juscelino a convenceu de vender as terras. Dona da fazenda Corredeiras, que abriga hoje as instalações da usina, ela lutou com unhas, dentes, água fervente e tiros de carabina para não ser desapropriada.

Hoje falecida, é seu filho José Rodrigues Filho, o Vinho, ex-funcionário de FURNAS, que relata que o único que conseguia conversar com ela era o advogado Aldo Hildo Motta. "Minha mãe era brava e para ela as terras não tinham preço. Furnas oferecia dinheiro, fazendas melhores que a nossa e ela não aceitava nada. As obras começaram com ela dentro do canteiro".

Motta, depois de lhe dar presentes, levá-la ao Rio de Janeiro, encheu os olhos de dona Clarisse com um sobrado alugado pela Empresa na nova São José da Barra, todo mobiliado, "com geladeira e tudo mais que só milionário tinha na época. Ela nunca tinha visto nada igual". O aluguel do sobrado por cinco anos somado a 2,7 milhões de cruzeiros, "em notas bonitas, douradas", fizeram Clarisse mudar-se com a família. "O dinheiro ela emprestou, guardou, acabou. Ela morreu numa casinha humilde, na rua Alagoas".

Hoje, Vinho, que trabalhou como servente, zelador, ajudante de cozinha, cozinheiro e garçom na Casa de Visitas de Furnas, sonha em comprar áreas que ficavam na antiga propriedade e que não foram utilizadas pela Empresa. "Se FURNAS colocar à venda esses remanescentes, eu quero comprar em memória dos meus pais, que amavam aquelas terras".

A usina e as Comunidades do Lago

No dia 9 de janeiro de 1963 o túnel que desviou o curso do rio Grande para a construção da Usina de Furnas foi fechado e as águas que formaram um dos maiores reservatórios do mundo, criou praias, formou cânions e cachoeiras inundou vilarejos e mudou para sempre a história dos 34 municípios que ficam ao longo dos 1.440 km² de extensão do Lago de Furnas.

A sede do município de Guapé ficou praticamente submersa, o que levou à construção de uma nova sede em local definido pela população. O distrito de São José da Barra, então pertencente a Alpinópolis e emancipado em 1994, ficou integralmente debaixo das águas e deu lugar à "Nova Barra", que a pedido do padre Ubirajara Cabral, pároco local, foi construída pela Central Elétrica de Furnas na forma de um banjo.

A maioria dos municípios possuía vocação agropecuária, mas com o alagamento das áreas produtivas diversificaram suas atividades. Surgiram pequenos comércios e o turismo, ainda pouco explorado, apresenta-se hoje como opção natural para geração de renda na região. São cerca de 260 empreendimentos turísticos, entre hotéis, pousadas e clubes náuticos, de acordo com a Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago).

 

Turvo

Turvo fica localizado há 80km de São Sebastião do Paraíso (MG) e 30km de Passos (MG), na rodovia MG-050 que liga Belo Horizonte (MG), as margens da represa da usina hidreletrica de furnas.

Belo passeio de moto ou mesmo de carro, num cenário paradisíaco, com boa comida com vários restaurantes e belas pousadas às margens da rodovia, vale a pena conferir.

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